Quem me conhece bem sabe que eu sou fixada, apaixonada, obcecada, enfim, como queiram, por certas épocas, certos Povos, certas culturas...
Roma Antiga (República e Início de Império) é uma delas.
«Papo» tudo quanto lhe diz respeito, desde livros de História a Literatura, romances históricos, artigos em revistas filmes, etc...
Um destes dias, durante uma dessas minhas viagens na máquina do tempo, assisti ao almoço de um Romano livre mas de muito poucas posses numa taberna de Pompeios, pouco antes da erupção que destruiu a Cidade.
Um Romano pobre teria poucas possibilidades de cozinhar em casa. As maravilhosas moradias cheias de fontes, pátios interiores, colunas, frescos nas paredes, pertenciam aos cidadãos nobres e com fortuna. Os mais pobres e que dependiam dos seus ofícios, moravam em pequenos quartos onde não havia condições para cozinhar e, por isso, compravam as suas refeições a vendedores ambulantes nas ruas ou numa das variadas tabernas que a cidade oferecia.
Tive acesso à receita de uma refeição dessas e a minha filha Sónia e eu decidimos recriá-la. Foi o nosso almoço de ontem.
Um pouco de azeite, que era bastante usado, um dos vários tipos de couve existentes na região, grão de bico, uma pitada de sal, um pouco de carne seca (que era feita da carne mais barata e da gordura e pele secas e prensadas ), algumas ervas aromáticas apanhadas nas traseiras da taberna, um pouco de ricotta ou de mozarella, ou de queijo fresco, pão acabado de fazer, farinha de trigo, água ou vinho diluído em água e com mel, e aí estava uma refeição já considerada bastante boa, ainda que a uma distância de anos-luz das refeições nas dómus,
Não tendo acesso à carne seca, substituí-a por linguiça. No resto, segui a receita à risca.
As ervas foram apanhadas na nossa hortinha particular.
Eis os materiais necessários, bem simples, como podem ver:
Começámos por esmagar dois dentes de alho e refogar no azeite, juntamente com um pouco de couve cortada às tirinhas e as ervas aromáticas. Em seguida juntámos o grão e deixámos incorporar os sabores. Depois acrescentámos um pouco, muito pouco de água, apenas o necessário para não pegar ao fundo e deixámos repousar.
Para pôr no pão, que virá a acompanhar o prato de grão, fizemos uma pasta composta de um pequenino dente de alho, mais ervas aromáticas e queijo fresco ( que poderia ser ricotta ou mozzarella) tudo esmagado num almofariz.
Roma Antiga (República e Início de Império) é uma delas.
«Papo» tudo quanto lhe diz respeito, desde livros de História a Literatura, romances históricos, artigos em revistas filmes, etc...
Um destes dias, durante uma dessas minhas viagens na máquina do tempo, assisti ao almoço de um Romano livre mas de muito poucas posses numa taberna de Pompeios, pouco antes da erupção que destruiu a Cidade.
Um Romano pobre teria poucas possibilidades de cozinhar em casa. As maravilhosas moradias cheias de fontes, pátios interiores, colunas, frescos nas paredes, pertenciam aos cidadãos nobres e com fortuna. Os mais pobres e que dependiam dos seus ofícios, moravam em pequenos quartos onde não havia condições para cozinhar e, por isso, compravam as suas refeições a vendedores ambulantes nas ruas ou numa das variadas tabernas que a cidade oferecia.
Tive acesso à receita de uma refeição dessas e a minha filha Sónia e eu decidimos recriá-la. Foi o nosso almoço de ontem.
Um pouco de azeite, que era bastante usado, um dos vários tipos de couve existentes na região, grão de bico, uma pitada de sal, um pouco de carne seca (que era feita da carne mais barata e da gordura e pele secas e prensadas ), algumas ervas aromáticas apanhadas nas traseiras da taberna, um pouco de ricotta ou de mozarella, ou de queijo fresco, pão acabado de fazer, farinha de trigo, água ou vinho diluído em água e com mel, e aí estava uma refeição já considerada bastante boa, ainda que a uma distância de anos-luz das refeições nas dómus,
Não tendo acesso à carne seca, substituí-a por linguiça. No resto, segui a receita à risca.
As ervas foram apanhadas na nossa hortinha particular.
Eis os materiais necessários, bem simples, como podem ver:
Começámos por esmagar dois dentes de alho e refogar no azeite, juntamente com um pouco de couve cortada às tirinhas e as ervas aromáticas. Em seguida juntámos o grão e deixámos incorporar os sabores. Depois acrescentámos um pouco, muito pouco de água, apenas o necessário para não pegar ao fundo e deixámos repousar.
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Entretanto preparámos a massa de pão que não vou aqui relatar como visto que já o fiz num outro post. Basta dizer que é pão simples, apenas com farinha para pão caseiro, água, sal, um pouco de óleo, um ovo e uma pitada de fermento.
Para pôr no pão, que virá a acompanhar o prato de grão, fizemos uma pasta composta de um pequenino dente de alho, mais ervas aromáticas e queijo fresco ( que poderia ser ricotta ou mozzarella) tudo esmagado num almofariz.
Enquanto o pão estava no forno, torrámos um pouco de farinha de trigo branca numa frigideira (não se usa gordura alguma, a farinha torra directamente no fundo quente)
Deita-se a farinha torrada sobre o prato já cozinhado:
Pão pronto, falta dar uns retoques à pasta preparada para ficar mais bonita, pôr a mesa e...bom apetite.
Como a Sónia e eu preferimos e estava calor, a bebida foi um sumo de morango acabadinho de fazer.
As fotos são, como habitualmente, da Sónia.
Espero que façam e provem, garanto que é saboroso!!
Salve!!